quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Desinência de gênero ou Cortem a Pika do Ó

Desinência de gênero
Indica o gênero nos nomes (substantivo, adjetivo etc.). Geralmente, as desinências são o e a, para indicar gênero (existem casos especiais como com avô e avó, bom e boa)

Exemplos
Menina → Menin + a
Menin, radical;
a, desinência de gênero fem.

Quando se fala em gênero das palavras, este termo nos remete aos conhecimentos dos quais dispomos acerca dos fatos linguísticos. Gênero, por sua vez, representa as flexões que se atribuem às classes de palavras, tais como os substantivos, os adjetivos, entre outros, quanto à classificação em feminino ou masculino. Enfim, flexões que permitem que tais classes permutem, variem. Assim sendo, afirma-se que o gênero diz respeito à variação da forma masculina e da feminina, inerente a alguns vocábulos. Português UOL
A desinência de gênero é o dispositivo que permite generificar as palavras. Generificar o mundo e generificar nosso próprio modo de pensar. Generificar do que se fala. Generificar quem é falado. A desinência de gênero é uma arma que espirra uma definição de gênero no outro. Ou na gente mesmo. Geralmente uma definição normativa. E ela funciona numa gramática masculinista, em que as palavras foram criadas masculinas . Um a . Deus a . E o masculino é universal. A desinência de gênero é uma propriedade dos homens. Ela marca na língua a primazia masculina. Ela é instrumento e evidência da dominação masculina. Cinquenta mulheres e um homem numa sala. Se você falar com a turma no feminino, ele levanta a mão e reclama. Claramente é uma ofensa ser tratado no feminino. E reivindica o seu privilégio de macho, institucionalizado em regra gramatical, de definir sozinho a forma de tratamento de todo o grupo, mesmo sendo um só em cinquenta. E é provável que lhe garantam o privilégio. E talvez aquelas cinquenta mulheres aceitem serem tratadas no masculino. Sem ofensa. Talvez algumas até defendam a regra. As regras. E sem ideologia de gênero, pelo amor de Deus. Ou talvez não. E lhe cortem a pica. Em nome das Deusas.

E desinêncie de gênere é e dispositive que permite generificar es palavres. Generificar e munde e generificar nosse próprie mode de pensar. Generificar de que se fala. Generificar quem é falade. E desinêncie de gênere é ume arme que espirra ume definição de gênere ne outre. Ou ne gente mesme. Geralmente ume definição normative. E funciona nume gramátique masculiniste, em que es palavres foram criades masculines . Um a . Deus a . E e masculine é universal. E desinêncie de gênere é ume propriedade des homens. Marca ne língue e primazie masculine. É instrumente e evidêncie de dominação masculine. Cinquente mulheres e ume homem nume sale. Se você falar com e turme ne feminine, e homem levanta a mão e reclama. Claramente é ume ofense ser tratade ne feminine. E reivindica e privilégie de macho, institucionalizade em regre gramatical, de definir sozinhe e forme de tratamente de tode e grupe, mesme sende ume só em cinquenta. E é provável que lhe garantam e privilégie. E talvez aqueles cinquente mulheres aceitem serem tratades ne masculine. Sem ofensa. Talvez algumes até defendam e regre. Es regres. E sem ideologie de gênere, pele amor de Deus. Ou talvez não. E lhe cortem e pica. Em nome das Deusas.


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